O nome

Na foto Robert Redford.

O nome é algo importante. Não nos define. Mas é um cartão de visita. A escolha não é fácil. Primeiro mamã e papá têm de chegar a acordo e isso nem sempre é fácil. No nosso caso, quase impossível. Primeiro porque o papá não gosta de nenhum dos nomes que a mamã gosta. Segundo porque o papá também não tinha qualquer ideia. A mamã gostava que tivesse algum significado. Não que lhe fosse dar um nome abominável de um antepassado perdido no tempo, mas que tivesse um significado para nós. E quando finalmente papá e mamã chegam a um consenso vem o momento de o comunicar aos familiares e amigos. Como se não bastasse a negociação para se chegar a mútuo acordo, toda a gente tem uma opinião. Mesmo antes de sabermos o sexo já uns gostavam, outros torciam o nariz. Não ponhas isso vão gozar com o miúdo/a na escola! Se alguém sabe o que é isso, sou eu. Sobrevivi e gosto muito do meu nome. Epá, todos os tipos/as que conheço com esse nome são uns parvos da pior espécie. Isto é um argumento à la horóscopo... "Todos os Capricórnios são teimosos." E não gostas mais de...? Epá, não. Não é um nome exótico, nem sequer fruto de inspiração divina e comparando com algumas  exuberantes conjugações de dois nomes até bastante desinteressante. Não o estamos a chamar de Carloto, Miquelino, Ambrósio, Pancrácio (sem ofensa para nenhum portador destes nomes) por isso penso que não é preciso chamar a Entidade Protectora dos Bons Nomes. Certo? E se fosse menina, era tal e qual a mesma coisa. Pelo menos sendo rapaz livramo-nos do Heeeee isso é nome de bicho! Fica para a próxima (ou não, acho que ainda é um pouco cedo para garantir uma segunda volta neste carrocel mágico!). Se gostam mais ou menos, é como tudo na vida. C'est la vie! Tenham um filho ponham-lhe o nome que quiserem e bem entenderem que eu também cá estarei para opinar.

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