Mia Couto, Prémio Camões 2013

Eu gosto muito do Mia Couto. Gosto mesmo. Gosto da maneira como escreve. Gosto sobretudo da maneira como reinventa a nossa língua. Histórias de um mundo sujo. Histórias com um coração que palpita, cristalino e puro. O que mais me fascina é a humanidade que transparece mesmo perante a mais cruel das atrocidades e a provocação que nos invoca.
Durante a minha adolescência devorei compulsivamente as histórias fascinantes dos escritores sul americanos. Após essa febre vieram os africanos... o Mia Couto, o Agualusa, o Ondjaki. Tão diferentes e igualmente apaixonantes. Os livros fazem-nos descobrir lugares do mundo onde só a nossa imaginação poderá ir. E isso é um dom de apenas alguns escritores, aos quais eu poderei apenas agradecer.

O meu livro preferido de 2012, e talvez o meu preferido dele, foi A Confissão da Leoa. E vocês?

Ps. Adoro este pequeno excerto que já aqui tinha deixado.
Foto Tuca Vieira.

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