XV bravos à procura da glória.

Arranca hoje o Campeonato do Mundo de Rugby. Em França, onde é desporto nacional. São poucas as pessoas que entendem o sentido num desporto de "cheira rabos" que pode ser tão violento e com regras tão estranhas. Trata-se, no entanto, do verdadeiro jogo de cavalheiros e de uma autêntica simulação da vida. Porque se os jogadores quisessem podiam lesionar os adversários seriamente, porque não se discute com os árbitros, porque apesar de se ter de passar para trás e estar-se constantemente a ser impedido de marcar é no jogo de equipa que estará o sucesso, porque não há estratégias defensivas.
Nos países com expressão no Rugby é o verdadeiro desporto das massas, do povo, ao contrário de cá em que é mais um estatuto por parte da "elite". Felizmente isso também está a mudar. Não é o meu desporto preferido, longe disso, mas tenho vindo a admirá-lo e tem-me vindo a entusiasmar, principalmente em alturas de Campeonato do Mundo.
Pela primeira vez temos uma selecção na terceira prova desportiva do mundo. Amadora é certo, mas com garra de profissionais. Autenticos outsiders, os Lobos portugueses esperam não sofrer a maior derrota de sempre com a Nova Zelândia e talvez fazer um brilharete num outro jogo com uma vitória. Se não conseguirem, não faz mal. Desta vez há mesmo desculpas para o insucesso tal o nosso amadorismo.

Prognósticos para a vitória, qualquer uma selecção do hemisfério sul e o XV francês por jogarem em casa. Eu vou torcer pelas ilhas Fiji e por todas do pacífico sul além dos nossos tugas.

Ella: desta vez nem o pontapé maravilha do teu Wilko safa a Inglaterra. O mocinho está lesionado e não há milagres como da outra vez no último minuto.

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