Tenham medo, tenham muito medo!
Seguindo a linha do post do Queirosene, de volta à lides Bloguísticas, faço também uma reflexão à memória.
Churchill contava uma estória de uma menina numa feira que rebentava os seus próprios balões. Quando lhe perguntaram porque o fazia, respondeu que gostava de se assustar.
É isto que não podemos jamais esquecer, dos nossos medos. Apesar de andarem por lá naquele compartimentozinho escuro e recôndito não nos podemos esquecer deles nunca. É bom apanhar uns sustos para nos mantermos alerta de modo a podermos enfrentá-los bem preparados. É bom não nos esquecermos que antes daquela coluna militar vinda de Santarém com homens livres e um país às costas, havia fome e ignorância, liberdade não existia no dicionário, de imprensa, escolha, acção ou expressão. Estávamos acorrentados a uma inércia sufocante, um medo diário em que o nosso melhor amigo podia ser bufo, com um lápis azul bem afiado pendendo sobre as cabeças livre pensantes que definem a nossa espécie.
Para não esquecer e não me alongando mais sobre a revolução mais poética de sempre bem retratada pela Mystic anteriormente, e porque graças à madrugada de há 33 anos me é possível fazê-lo, deixo-vos com umas pérolas desse senhor, cara do período mais negro que tivemos de passar enquanto portugueses.
"A nação não se discute."
"Deus, Pátria, Família"
"As discussões têm revelado o equívoco, mas não esclarecido o problema; já nem mesmo se sabe o que há-de entender-se por democracia".
"quando em 1945, Hitler se suicidar, para escândalo dos ingleses mandarei pôr a bandeira nacional a meia haste. Somos um povo de brandos costumes, matriz cristã, fazer bem sem olhar a quem."
António Oliveira Salazar em Wikiquote
25 de Abril SEMPRE
Fascismo NUNCA MAIS !!!
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