Matando saudades e dando de beber ao espírito...
Morro de Amor pelas águas da Ria
Esta espuma de dor, eu não sabia
sou moliceiro do teu lodo fecundo
sou a Ria de Aveiro, o Sal do mundo
Vara comprida, tamanho da vida
Braço de mar, a lavrar, a lavrar
Esta espuma de dor, eu não sabia
sou moliceiro do teu lodo fecundo
sou a Ria de Aveiro, o Sal do mundo
Vara comprida, tamanho da vida
Braço de mar, a lavrar, a lavrar
Morro de Amor nesta rede que teço
e é no Sal do Suor que eu aconteço
Para além da Salina, o horizonte me ensina
que há muito Mar, para lavrar, para lavrar
Fado Moliceiro: Carlos do Carmo
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