Timings...

O timing é uma arte extremamente difícil de dominar. Para mim pelo menos. Desde os tempos da minha carreira áurea de árbitro de basket (1 jogo - 2 faltas marcadas) em que até via a falta, levava o apito à boca, mas entretanto já estava o primeiro árbitro a apitar...

Quantas vezes não acontece numa situação perfeita, daquelas à filme, que a frase ideal para aquela cena simplesmente não surge... A mim são mais do que as desejáveis. Fico horas a remoer a situação e a pensar no que deveria ter dito. Sim, porque a comunicar com olhares sou o maior, agora falar... O apito não sai. Só quando vinha para casa me lembrei da pick-up line ideal para aquela situação. Por isso, menina gira como tudo que estava hoje na cafetaria do CONTINENTE de Leiria, vestida de lilás (lol), a quem eu tão cavalheirescamente deixei passar à frente, que até não pareces ter problemas com rapazes de colete reflector e capacete à Bob o Construtor debaixo do braço e que me enviaste um daqueles olhares "anda cá que eu não te aleijo", deixa-me convidar-te para um café, um jantar ou quem sabe abrir comigo o bar da praia no Belize...

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