Uma semana depois...

O concerto de Massive foi o abuso. Bom demais. Ao nível do concerto do Coliseu em 2003, senão melhor. Óbvio que o ambiente ajuda muito. É possível que o luar quase cheio e a brisa mágica da costa vicentina ajudem a aumentar as sensações vividas do show. Como tinha pedido, os senhores estavam em grande forma, com grande pica de mostrar as novas músicas. Grande produção audiovisual, como se de um concerto único se tratasse e não inserido num festival. O jogo de sombras que o colectivo de Bristol faz é algo de sublime, parecendo muitas vezes personagens de BD em frente de um ecrã que debita mensagens políticas e de consciencializão pública, afirmando-se mais uma vez como uma banda de intervenção contra a submissão, a inércia e o poder mais que instalado. Grande concerto, digo-o mais uma vez. Tão bom que Kusturica no dia seguinte pareceu-me fraquinho depois do poder de decibéis que Massive debitou.

Depois de 2 dias a dormir na praia sujeitos às intempéries do fim da europa continental, a casinha na bela terra de Odeceixe soube a mel e foi-se até ao pequeno e simpático Ecofest rever muitas caras que partilharam a minha vida nos Algarves. Óbvio que a cana de pesca não saiu do carro, logo, o Big Fish ainda está à espera de ser pescado...

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